Carta de pedido de Brasão de Armas de António Teodoro Ferreira Taborda de Azevedo Freire

Carta de pedido de Brasão de Armas, de António Teodoro Ferreira Taborda de Azevedo Freire, passada em 1818, onde é apresentada a sua ascendência e onde se enquandram os Tabordas de Vale de Prazeres. É encontrado neste excerto a origem da família Taborda.
ANTONIO THEODORO FERREIRA TABORDA DE AZEVEDO FREIRE, capitão-mór da praça e villa de Monsanto;

filho de José Manuel de Azevedo Freire, sargento-mór da referida villa e praça, e de D. Antonia Maria Xavier Taborda Grande, irmã de João Xavier Taborda Pinhateli, coronel de milícias, do tenente coronel Miguel Antonio Ferreira Taborda, e de Francisco Xavier Ferreira Taborda, sargento-mór de infanteria reformado, todos três fidalgos de solar conhecido;

neto por parte paterna de Estevão Vaz de Azevedo Freire, e de D. Ignez Freire Roballo;

bisneto de Lourenço Vaz Freire, e de D. Maria de Azevedo, todos naturaes da villa de Penamacor, e das familias mais nobres e distinctas d'ella: sendo o dito supplicante parente do capitão-mór da dita praça Antonio Carlos de Gouvea Osorio, assim como de outras pessoas illustres da comarca de Castello-branco, como o desembargador do Porto, commendador e alcaide-mór Fernando Affonso Giraldes, José da Silva de Castel-branco, e de Antonio Bonifacio Coelho, que morreu arcebispo de Lacedemonia; neto por parte materna de Antonio Theodoro Ferreira Taborda, fidalgo de solar conhiecido, capitão de infantería, administrador dos morgados do Alcaide, Lomba, Atalaya, e do do Nome de Jesus;

bisneto de João Ferreira Taborda, fidalgo de solar conhecido, sargento-mór e governador da praça de Penamacor, administrador dos ditos morgados, e de sua mulher e prima D. Brites Maria Taborda, filha de Francisco Taborda, que serviu distinctamente na guerra da acclamação e em Mazagão, e morreu governador da praça de Almeida, sendo legitimo descendente de Vasco Paes Cardoso, alcaide-mór de Trancoso, senhor de Moreira, e de Avilhão, assim como do mordomo-mór do senhor rei D. Affonso Henriques, primeiro senhor da quinta de solar e casa forte de Abreu, em Regalados, assim como de Payo Soares de Paiva Castel-branco, senhor da honra de Sobrado, e concelho de Paiva, ascendente dos condes de Pombeiro, chefe da familia de Castel- branco, commendadores do Rosmaninhal;

terceiro neto de Antonio Ferreira Taborda, moço fidalgo com exercicio no reinado do senhor rei D. Affonso VI, nono senhor da sua quinta de solar, e casa forte de Antão Alves, e quinto administrador dos morgados do Alcaide, e de Lomba, e de sua mulher D. Isabel Leitão da Cunha de Aguiar, legitima descendente de Pedro Leitão, e de Fernão Annes de Carvalho, commendador de S. Vicente da Beira, e de Pero Feyo, senhores da villa de Alcaide, e alcaides-móres de Sortelha, assim como de Martim Vasques de Castel-branco, alcaide-mór da Covilhã, irmão de Gonçalo Vasques de Castel-branco, ascendentes dos condes do Sabugal, e de Pombeiro, e de D. Isabel da Costa, meia irmã do cardeal de Alpedrinha D. Jorge, e irmã inteira do arcebispo de Lisboa D. Martinho da Costa, e de D. Margarida Vaz da Costa, ascendente da casa de Pancas;

quarto neto de D. Maria Taborda, chefe d'este appellido por ser filha primogénita de Salvador Taborda, e de sua mulher D. Isabel Lopes de Elvas, filha de Gaspar de Elvas de Campos, alferes-mór de Penamacor, cujo castello defendeu à sua custa na guerra da acclamação, foi fidalgo da casa real, e por urna dilatada serie de illustres avós descendente por varonia de Gil Fernandes de Elvas, o bom alcaide-mór, e de Ruy Fernandes de Elvas, alcaide-mór d'esta cidade, décimo quarto avô do supplicante, que é décimo quinto neto de Thomé de Elvas de Campos, alcaide-mór de Elvas; o qual Salvador Taborda foi quem mandou edificar a casa que as tropas francezas queimarão em Penamacor no anno de 1810, em vingança do actual senhor d'ella Francisco Xavier Ferreira Taborda ter feito a acclamaçao em 1808. O referido Salvador Taborda, filho primogénito de Estevão Gonçalves Taborda, que casou em Alpedrinha com sua parenta Ignez Gonçalves Taborda, senhora das casas e quintas que possuiu seu рае Simão Taborda, em Alpedrinha e Valle de Prazeres, por ser única herdeira de seu terceiro avô Alvaro Gonçalves Taborda, filho segundo da illustre casa de Taborda, que em Castella chamam Taboada, que por ser leal a seu legitimo reí D. Pedro de Castella, quando este perdeu o seu reino, passou para Portugal com seu primo Garcia Rodrigues Taborda, conde de Taboada, e o senhor D. Fernando, rei de Portugal, Ihe deu grandes rnercês, e o fez escudeiro de sangue. O dito Estevão Gonçalves Taborda, filho primogénito de Bento Taborda de Negreiros, e ambos foram senhores de Porto de Moz, Nespreira, e Povolide, alcaides- móres de Obidos, e commendadores de duas commendas, que tudo Ihes foi confiscado por ordem de el-rei D. Filippe II de Castella por ter sido tão leal que acclamou o senhor infante D. Antonio em Santarem, servindo contra o exercito hespanhol na fatal batalha principiada em Barcarena pelo leal povo de Lisboa, e perdida na ribeira de Alcantara. O qual Bento Taborda de Nogueira casou com D. Helena de Aguiar e Sequeira, neta de Francisco Annes de Torres, veador e amo da senhora rainha D. Isabel, e filha de Pedro Affonso de Aguiar, do conselho do senhor rei D. Manuel, e amo da infanta D. Joanna, finalmente terceira neta dos primeiros viscondes de Ponte de Lima, dos condes de Sarzedas, dos senhores de Villa-nova de Portimâo, dos da Castanheira, dos de Mello, dos de Farelães, e dos descobridores da ilha de S. Miguel. O referido Bento Taborda de Negreiros foi filho primogénito de Ruy Gonçalo Taborda, fidalgo de solar em Castella, assim como seus ascendentes e descendentes primogénitos, foi commendador de Arruda, e de S. Miguel de Lobão na ordern de Christo, alcaide-mór de Obidos, e senhor de tres villas, assim como seus avós, e morreu em África pelejando ao lado do senhor rei D. Sebastião, e foi casado com D. Mecia de Negreiros, filha de José Vidal de Negreiros, fidalgo de el- rei, e irmãos do famoso André Vidal de Negreiros, um dos restauradores de Pernambuco. O dito Ruy Gonçalo Taborda foi filho primogénito de Garcia Rodrigues Taborda, fidalgo da casa do senhor rei D. João III, e do senhor rei D. Manuel, alcaide-mór de Obidos, senhor das ditas tres villas, casou com D. Maria Peixoto da Silva, filha do senhor de Pena- fiel de Sousa, e de D. Maria Coelho, filha de Martím Coelho, senhor de Felgueiras e Vieira, descendente por varonía legitima de D. Egas Moniz, o Bemaventurado. O dito Garcia Rodrigues Taborda foi filho primogénito de Ruy Taborda, fidalgo de solar em Galliza, com exercicio na casa real, onde foi monteiro-mór, e doado pelo senhor infante D. Fernando em seu testamento, foi senhor da honra de Canellas, e dos mais senhorios de seu avô, commendador da ordern de Sant'Iago, o qual morreu gloriosamente em Africa, foi casado com D. Eufemia de Castro, da illustre familia dos Castros de Galliza, d'onde era natural. O dito Ruy Taborda foi filho primogénito de João Rodrigues Taborda, fidalgo de grande solar em Galliza, cavalleiro da casa do primeiro duque de Bragança D. Affonso, senhor da honra de Canellas, foi capitão de uma nau a Ceuta com gente sua em 1415, e casou com D. Thereza de Ayala, filha legitima de Pedro Lopes de Ayala, rico homem em Galliza, e de D. Leonor de Gusmão Ponce de Leão, prima dos duques dos Arcos, e Maqueda. O dito João Rodrigues Taborda foi filho primogénito de Garcia Rodrigues Taborda, fidalgo de grande solar em Galliza e Asturias, conde de Taboada, senhor de S. Miguel de Taborda, e do castello de Piconha, e de muitas villas, rico homem no principado de Asturias, chefe da familia de Tabordas, ou Taboadas, cuja illustre ascendencia decorre sempre em grande lustre, até ao capitão general de el-rei D. Pelayo, que em paga dos seus grandes serviços contra os moiros Ihe deu em casamento sua filha legitima a infanta D. Falquile Pelae (e da rainha D. Guadiosa), e os quaes fundaram a casa e o condado de Taboada, para seu filho e toda a sua legitima descendencia, e o referido Garcia Rodrigues Taborda, que pela lealdade com que seguiu o seu legitimo reí D. Pedro de Castella contra o partido de seu irmão Henrique, conde de Trastamara, quando este tirou a vida e o reino ao dito seu rei e irmão, elle chefe dos Tabordas, fugiu para Portugal, onde o senhor rei D. Fernando o fez seu mordomo-mór, meirinho-mór do reino, alcaide-mór de Leiria, senhor de Porto de Moz, e outras villas. Que a referida D. Maria Taborda, quarta avó do supplicante, que foi irmã primogénita de D. Isabel Taborda, mãe do grande politico Salvador Taborda, enviado de Portugal na corte de França, e depois embaixador em Roma, foi casada com o quarto avô do supplicante Antão Alves Ferreira Taborda, fidalgo da casa real, e de solar conhecido, por ser oitavo senhor da sua quinta de solar e casa forte de Antão Alves, terceiro administrador dos morgados do Alcaide-mór e da Lomba, e foi dos que acclamaram o senhor rei D. João IV, em cuja guerra fez grandes proezas, defendendo por vezes a sua quinta e o castello de Atalaya da Vigia, com gente paga à sua custa, por cujos serviços cedeu a seu sobredito filho Antonio Ferreira Taborda o exercicio de moco fidalgo no paço do senhor rei D. Affonso VI;

quinto neto por esta varonia de Antonio Ferreira, fidalgo da casa real, e de solar conhecido, sétimo senhor da dita quinta de solar, e casa forte, segundo administrador dos referidos morgados, e de sua mulher D. Catharina Lopes Roballo, legitima descendente dos fidalgos Roballos, que vieram de Biscaia, e ajudaram a conquistar do dominio dos moiros a villa de Penamacor, de cujos Roballos é hoje chefe Francisco Xavier Roballo Pinhateli, morgado em Freixo de Espada à cinta;

sexto neto de Antão Alves Ferreira, fidalgo de el-rei, e de solar conhecido, sexto senhor da dita quinta de solar, e casa forte, primeiro administrador dos ditos morgados, procurador em Cortes pela villa de Penamacor em 1579, e de sua mulher D. Catharina Lopes Botelho, neta de Martim Faria Botelho, alcaide-mór de Sortelha;

sétimo neto de Rodrigo de Ferreira, professo na ordern de Christo, e n'ella commendador, fidalgo de el-rei, e de solar conhecido, quinto senhor da dita quinta de solar, e casa forte, e de sua mulher D. Catharina Freire, filha de Simão Freire, fidalgo da casa real, o primeiro capitão-mór de Castello-novo em 1573, e neta dos antigos castellanos do castello e villa de Репа-Garcia, e dos senhores de Aldea-nova das Donas;

oitavo neto de Antão Alves Ferreira, quarto senhor da dita quinta, fidalgo de solar conhecido, cavalleiro fidalgo do senhor rei D. João III, com moradia, e de sua mulher D. Francisca Tavares, filha de João Tavares, commendador de Alpedrinha, irmã do commendador de Ouris Antonio Tavares, e quarta neta por illustre varonia de Pedro Tavares, irmão da fundadora da egreja de Santa Maria Magdalena, da villa da Covilhã, todos dos legítimos Tavares dos senhores de Mira;

nono neto de Alvaro de Ferreira, terceiro senhor da dita quinta, fidalgo da casa do senhor rei D. Manuel, e de solar conhecido, e de sua mulher D. Beatriz Rebello, filha de Lopo Rebello, vassallo do senhor rei D. Affonso V, neto dos Rebellos, e Azevedos, fundadores do convento da Graça, de Castello-branco, e senhores de S. Felizes el Grande, em Castella;

décimo neto de Fernäo de Alvares de Ferreira, fidalgo de solar conhecido, segundo senhor da dita quinta de solar, e torre dos Namorados, antigo solar de seus avós, fidalgo escudeiro da Excellente senhora, que serviu com muita distincção em Africa e n'este reino;

décimo primeiro neto de Antão Alves Ferreira, fundador da dita quinta de seu nome por provisão do senhor rei D. Pedro I, por ter privilegio de fidalgo de solar conhecido, sendo já fidalgo de el-rei, e de sua mulher D. Francisca de Souto-maior, filha de D. Pedro de Souto-maior, senhor da Torre dos Namorados, antiquissimo solar de seus avós desde o principio d'esta monarchia;

décimo segundo neto de Gomes Martins de Ferreira, quinto senhor da illustre casa de Cavalleiros, no Minho;

décimo terceiro neto de Martim de Ferreira, fidalgo de el-rei, senhor da casa de Cavalleiros, a quem chamaram Martim Narizes, pela cutilada que levou no Porto na batalha das Favas em Guimarães, foi também procurador da corôa, e de D. Brites Annes de Sandim, legitima descendente por varonia legitima de Martim Moniz, que morreu esmagado no castello de Lisboa, assim como do conde D. Mendo, o Sousão;

décimo quarto neto de Estevão de Ferreira, fidalgo de el-rei, terceiro senhor da dita casa e morgado de Cavalleiros, e de D. Maior Martins;

décimo quinto neto de Pedro Ferreira, o moço, fidalgo de el-rei, e segundo senhor do dito morgado;

décimo sexto neto de Estevão Pires Ferreira, o velho, fidalgo de el-rei e instituidor do dito morgado, de que hoje é senhor D. Gregorio Ferreira de Eça, conde de Cavalleiros;

décimo sétimo neto de Pedro Ferreira, fidalgo de el-rei, senhor do paço de Ferreira, e de Ferreira de Aves;

décimo oitavo neto de D. Fernão de Alvares de Ferreira, fidalgo de el-rei, e senhor do dito paço;

décimo nono neto de D. Rodrigo Alves de Ferreira, rico homem no reino de Leão, e fidalgo muito poderoso, irmão do conde D. Fernando de Alvares de Ferreira;

vigésimo neto de D. Alvaro de Ferreira, meirinho-mór do reino de Leão, senhor de Maciella de la Sierra, e outras villas, o qual tinha uma illustre varonia na casa de Lara, em Castella;

neto também por parte materna de D. Violante Xavier Felicia Taborda Nogueira;

bisneto de Francisco Taborda Nogueira, e de D. Filippa Roballo Pinhateli, a qual foi filha de Manuel Roballo Pinhateli, e de D. Isabel da Gama, ambos instituidores do morgado de Santa Luzia, e do seu altar na freguezia de Santiago da villa e praça de Penamacor, o qual Manuel Roballo Pinhateli, tendo tido o valor e a fortuna de aprisionar no choque de Santo Albim em 1670, a D. Antonio Pinhateli, capitão de cavallaria do exército hespanhol, onde commandava a cavallaria catalã, e que era irmão do marquez de S. Vicente, capitão general da Estremadura, e principe de Pinhateli, foi reconhecido pelo dito seu prisioneiro por seu parente, e por isso o senhor rei D. Affonso VI Ihe mandou que usasse das armas de Pinhateli, elle e todos os seus descendentes, pelo que ficou sendo chefe d'esta familia em Portugal, e hoje é seu bisneto pela linha primogénita Francisco Xavier Roballo Pinhatelli, administrador do morgado de Freixo de Espada à cinta, e do de Santa Luzia; o dito Manuel Roballo Pinhateli serviu com toda a distincção nas guerras da acclamação, e na da grande liga conquistou a praça de Moraleja, em Castella, e a cidade de Coria, morreu mestre de campo de infanteria e governador de Penamacor, e por este lado vem a ser o supplicante descendente tambem dos antigos Roballos, fidalgos que vieram de Biscaya ajudar a conquista de Penamacor, no reinado do senhor rei D. Affonso Henriques, e dos Mascarenhas de Valezim, cavalleiros muito nobres e descendentes do duque de Burgos. O referido seu bisavô Francisco Taborda Nogueira, capitão-mór de S. Vicente da Beira, e juiz de fora da mesma villa, e da de Arronches, administrador do morgado de Nogueiras, em que Ihe succedeu sua filha a sobredita sua avó;

terceiro neto de Domingos Nogueira Perez, que depois de servir muito na guerra da acclamação defendendo a praça de Segura, e entrando com a sua tropa em Castella, capitão-mór da villa de S. Vicente da Beira, e de sua mulher D. Isabel Taborda Grande, filha do doutor Gaspar Mendes Grande de Castello-branco, auditor geral da provincia da Beira, descendente dos illustres Castellos-brancos, já mencionados, e de sua mulher D. Brites Taborda, irmã de D. lsabel Taborda, mãe do já referido embaixador Salvador Taborda, e de seu irmão João Antunes Taborda Portugal, que foi embaixador ao Gran-Mogol, e governador da India, aos quaes por falta de successão representa hoje o referido tio carnal do supplicante, o coronel João Xavier Taborda de Pinhateli, assim como o seu décimo segundo avô Garcia Rodrigues Taborda, mordomo-mór do senhor rei D. Fernando;

quarto neto de Antonio Nogueira Tavares, capitão-mór de Sarzedas, que na justificação que fez da sua nobreza e fidalguia mostrou ser por illustre ascendencia legitimo descendente dos Tavares, senhores de Mira, e dos Nogueiras, de quem é hoje chefe o marquez de Ponte de Lima; e finalmente que os referidos seus paes, avós, e mais ascendentes são pessoas muito nobres, legítimos descendentes das illustres familias dos Azevedos, Freires, Ferreiras, e Tabordas.

Um escudo esquartelado ; no primeiro quartel as armas dos Azevedos, no segundo as dos Freires, no terceiro as dos Ferreiras, e no quarto as dos Tabordas. - Brasão passado a 16 de outubro de 1818. Registado no Cartório, da Nobreza, livro VIII, folha 12 verso. 
(Conferido - Campos)
Excerto formatado de:

BAENA, Visconde de Sanches - Archivo Heráldico-Genealógico, Lisboa: Typographia Universal, 1872, pág 88-92

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