Histórias da Inquisição: o Processo de Maria Marques Coutinha

Na pesquisa por arquivos antigos que possam trazer alguma informação ao estudo genealógico da minha família, achei processos da Santa Inquisição numa localidade onde nasceram, viveram e faleceram familiares antigos, dos meus avós em-sei-lá-qual-grau: Vale de Prazeres, concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco

Embora se saiba que a Inquisição marcou um período negro para Portugal, marcado pela perseguição aos judeus, ou aos chamados cristãos-novos (judeus convertidos ao cristianismo), e de resolução por meios pouco católicos (prisão, expropriação de bens, ou morte na fogueira) de quem não seguia a fé cristã ou vivia na imoralidade, ou porque foram feitas acusações de heresia, bruxaria, feitiçaria ou pactos com o Diabo. Ou porque era uma forma "cómoda" de resolver problemas pessoais ou políticos. Era um tribunal ao serviço da Coroa Portuguesa.

Embora se saiba que todos retratam um processo sobre uma pessoa, com a recolha da acusação, recolha de depoimentos, apresentação do indivíduo no Tribunal do Santo Ofício, e oficialização da sentença, há processos que são no mínimo curiosos...

Aqui fica um deles, o processo de Maria Marques Coutinha, cuja acusação é de proposições heréticas e que teve lugar no Tribunal do Santo Ofício, em Lisboa a 7-9-1751.
Pode ser encontrado em https://digitarq.arquivos.pt/details?id=2309848

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